sobre
trabalhos
Organizar o grande golpe e o perpétuo fim do colono (2022).

Mesa de madeira, resíduo orgânico, moscas e fungos, mudas de espécies da Mata Atlântica ameaçadas de extinção, sementes, cascas e frutos coletados, pedras coletadas, ferramentas agrárias (abaixo da mesa o objeto-poema "Pacto", produzido com madeira de jaqueira coletada no Parque Lage, enxada de meu pai e chibanca), commodities brasileiras (milho, soja, cana-de-açúcar), luvas, galochas, matrizes de xilogravura, kombucha, mel, insetos, cabelo, vela, peles, penas, conchas, abajur, desenhos de projeto.

O trabalho é resultado da reflexão sobre a situação agrária nacional e suas tensões, manifestando em forma de instalação o que eu e muitos desejamos pra realidade do nosso país: reforma agrária e demarcação das terras indígenas! A luta pelo território e pela afirmação das nossas identidades apagadas pela colonialidade é diária e deve ser disputada em todas as esferas materiais e imateriais! Viva a agroecologia e todos movimentos sociais de luta pela terra! Em defesa da multiplicação das nossas dignidades! Comida no prato e segurança alimentar para todos os povos oprimidos dessa Terra!

A instalação fez parte da exposição "Do meu lugar faço movimento", sob curadoria de Adriana Nakamuta e foi resultado da residência no Programa de Deformação do Parque Lage em 2022.
chique para ver com detalhes os desenhos de projeto que acompanham a obra >>